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O período puerperal na vaca deverá evoluir de forma permitir que a função reprodutiva da fêmea esteja normalizada tão cedo quanto possível antes dos 60 dias pós-parto. Assim, a possibilidade de uma fêmea conceber durante este período, permitirá atingir o objetivo econômico da exploração com um parto / vaca / ano.
Muitos fatores podem contribuir para que este objetivo não seja atingido. Entre eles incluem-se os que dependem do próprio animal e os que derivam unicamente do sistema de exploração.Por vezes, erros cometidos no maneio dos animais podem constituir causa de doença e interferir com a fisiologia reprodutiva.
Abordarei algumas patologias que interferem na involução uterina fisiológica:retenção placentária, anestro puerperal.
Retenção placentária:
Estão relacionados a retenção placentária fatores mecânicos, relacionado com manejo, fatores nutricionais, infecciosos, ligados durante a gestação, hormonais e histológicos.
Últimos trabalhos realizados visam a participação das prostaglandinas na fisiologia de expulsão da placenta, efeitos da PGE2 e PGF2 sobre a atividade contrátil uterina e retenção de placenta, padrão de síntese de PGI2 e PGF2 durante a fase expulsiva, influencia da RP sobre a involução uterina e cervical em bovinos leiteiros e sua relação com o início da atividade ovárica, efeito preventivo da PGF2a em partos induzidos,incidência de RP em vacas de carne parindo gêmeos e efeito da RP e de parições gemelares na variação das concentrações de bPSPB durante o pós-parto em vacas de carne.
Influência das prostaglandinas:
Os estudos mencionados revelaram, pela primeira vez, que as prostaglandinas desempenham um papel imprescindível no processo fisiológico de separação / expulsão da placenta nos bovinos. Com efeito, a inibição da bio-síntese das PGs por anti-inflamatórios não esteróides iniciada imediatamente após a parição e mantida durante 24 horas, bloqueia o mecanismo de separação / expulsão da placenta no prazo fisiológico. Estes primeiros resultados permitem concluir que qualquer um dos agentes provenientes da cascata metabólica do ácido araquidônico desempenha um papel ativo no mecanismo fisiológico da expulsão placentária.
Uma das prostaglandinas que se descobriu interferir positivamente na expulsão
placentária foi a PGF2. Este efeito da PGF2quando administrada durante a 1ª hora pós -parto, como preventivo da RP, foi confirmado posteriormente quer em partos espontâneos, cesarianas ou partos induzidos farmacologicamente
Tabela 1 - Efeito preventivo da PGF2 sobre a retenção placentária (% de vacas
com RP depois das 12 h pp, ou tempo de retenção especificado).
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Os trabalhos realizados sugerem que a PGE2 apresenta uma ação antagonista à
PGF2 relativamente ao mecanismo de separação da placenta e que as vacas com retenção placentária apresentam uma atividade do miométrio idêntica ou superior às vacas sem RP. A síntese de PGF2 e durante a 1ª hora pós -parto encontra-se significativamente diminuída nas vacas com RP. A síntese de prostaciclina (PGI2) parece ser inibida nas vacas com separação normal da placenta, fato que não se verifica nas vacas com RP.
Figura 2. Desequilíbrios na síntese de prostaglandinas em vacas com retenção placentária.
Na figura 2 encontram-se esquematizados os resultados referentes à biosíntese de prostaglandinas e leucotrienos em vacas com retenção placentária realizados por várias equipes de investigação.
Muitos fatores podem contribuir para que este objetivo não seja atingido. Entre eles incluem-se os que dependem do próprio animal e os que derivam unicamente do sistema de exploração.Por vezes, erros cometidos no maneio dos animais podem constituir causa de doença e interferir com a fisiologia reprodutiva.
Abordarei algumas patologias que interferem na involução uterina fisiológica:retenção placentária, anestro puerperal.
Retenção placentária:
Estão relacionados a retenção placentária fatores mecânicos, relacionado com manejo, fatores nutricionais, infecciosos, ligados durante a gestação, hormonais e histológicos.
Últimos trabalhos realizados visam a participação das prostaglandinas na fisiologia de expulsão da placenta, efeitos da PGE2 e PGF2 sobre a atividade contrátil uterina e retenção de placenta, padrão de síntese de PGI2 e PGF2 durante a fase expulsiva, influencia da RP sobre a involução uterina e cervical em bovinos leiteiros e sua relação com o início da atividade ovárica, efeito preventivo da PGF2a em partos induzidos,incidência de RP em vacas de carne parindo gêmeos e efeito da RP e de parições gemelares na variação das concentrações de bPSPB durante o pós-parto em vacas de carne.
Influência das prostaglandinas:
Os estudos mencionados revelaram, pela primeira vez, que as prostaglandinas desempenham um papel imprescindível no processo fisiológico de separação / expulsão da placenta nos bovinos. Com efeito, a inibição da bio-síntese das PGs por anti-inflamatórios não esteróides iniciada imediatamente após a parição e mantida durante 24 horas, bloqueia o mecanismo de separação / expulsão da placenta no prazo fisiológico. Estes primeiros resultados permitem concluir que qualquer um dos agentes provenientes da cascata metabólica do ácido araquidônico desempenha um papel ativo no mecanismo fisiológico da expulsão placentária.
Uma das prostaglandinas que se descobriu interferir positivamente na expulsão
placentária foi a PGF2. Este efeito da PGF2quando administrada durante a 1ª hora pós -parto, como preventivo da RP, foi confirmado posteriormente quer em partos espontâneos, cesarianas ou partos induzidos farmacologicamente
Tabela 1 - Efeito preventivo da PGF2 sobre a retenção placentária (% de vacas
com RP depois das 12 h pp, ou tempo de retenção especificado).
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Os trabalhos realizados sugerem que a PGE2 apresenta uma ação antagonista à
PGF2 relativamente ao mecanismo de separação da placenta e que as vacas com retenção placentária apresentam uma atividade do miométrio idêntica ou superior às vacas sem RP. A síntese de PGF2 e durante a 1ª hora pós -parto encontra-se significativamente diminuída nas vacas com RP. A síntese de prostaciclina (PGI2) parece ser inibida nas vacas com separação normal da placenta, fato que não se verifica nas vacas com RP.
Figura 2. Desequilíbrios na síntese de prostaglandinas em vacas com retenção placentária.
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Na figura 2 encontram-se esquematizados os resultados referentes à biosíntese de prostaglandinas e leucotrienos em vacas com retenção placentária realizados por várias equipes de investigação.
Um artigo publicado pela Estação Zootécnica Nacional, abordando sobre fisiologia puerperal ===> http://www.4shared.com/account/file/98118085/f6617b44/Fisiologia_do_puerperio.html
Video no youtube mostrando uma placenta com feto http://www.youtube.com/watch?v=s-u8ASgOaIE
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