terça-feira, 14 de abril de 2009

Infecções uterinas


As infecções uterinas apresentam alta prevalência em rebanhos bovinos. Embora com menor ocorrência em gado de corte, em relação ao gado leiteiro, ainda assim é uma patologia que merece destaque naquele tipo de exploração. A importância econômica se traduz pela redução da rentabilidade da atividade por afetar o desempenho reprodutivo dos animais, aumentar gastos com medicamentos e mão-de-obra e até levar à morte. Em bovinos, as infecções uterinas devem ser divididas em dois grupos: aquelas que afetam o útero durante a fase de involução pós-parto (infecção puerperal) e as que acometem este órgão quando o mesmo já se encontra involuído (infecção pós-puerperal). O primeiro tipo de infecção geralmente tem caráter mais agudo e representa risco concreto de vida ao animal. As infecções pós-puerperais têm um caráter mais crônico e raramente levam a qualquer sintomatologia sistêmica. É importante a diferenciação do tipo de infecção pois, além da gravidade, risco de vida ao animal e curso da doença, aspectos como sintomas, achados e possibilidades de tratamento podem variar. O tratamento desta patologia merece grande atenção por estar relacionado diretamente à saúde pública, pois resíduos de antibióticos utilizados no tratamento são eliminados no leite por um certo período, em que este se torna impróprio para o consumo humano.
A infecção uterina puerperal é aquela que acomete o útero durante a sua fase de involução. Nesta fase, a infecção uterina tem caráter agudo. Merece intervenção rápida, pois existe risco inclusive de morte do animal. Apresenta ocorrência variável, de 6 a 25%. Freqüentemente, acompanha casos de retenção de anexos (placenta), distocias, auxílio ao parto ou outros distúrbios com a parturiente.
Para a vaca, puerpério tem sido definido como o período que vai do parto até o aparecimento do primeiro estro no qual nova gestação possa ser estabelecida, o que implica em completa involução uterina e retorno da atividade endócrina, com plena reativação e sincronia do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, que permita crescimento folicular, estro, ovulação, concepção, desenvolvimento do corpo lúteo e gestação. Outros autores definem a fase puerperal como a fase de involução uterina. Para fins meramente práticos, adota-se esta última classificação, para abordagem do tipo de infecção.
Não existe sincronia entre o início da atividade ovariana, que se reinicia e pode estar completa em torno de duas a três semanas após o parto, e a involução uterina, que parece estar completa em torno de 35 dias após o mesmo.
Nessa foto o útero maior involuido e outro normal:
Nesse artigo pode ser encontrado alguns tratamento e sobre retenção de placenta:http://www.4shared.com/file/98589298/bc72a5d4/infeccao_uterina.html

TÉCNICAS DE MANEJO PARA OTIMIZAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EM FÊMEAS BOS INDICUS


O melhoramento genético em rebanhos bovinos, baseado na seleção de indivíduos com maior desenvolvimento ponderal, rendimento de carcaça, produção leiteira, maior capacidade de conversão alimentar e precocidade possibilita o aumento da produtividade de carne e leite. Assim, a eficiente multiplicação de animais superiores proporciona maior retorno econômico da atividade. No entanto, a multiplicação e distribuição desse material genético só é possível com adequado manejo e sem comprometimento da eficiência reprodutiva do rebanho. Os técnicos e criadores devem priorizar a quantidade de bezerros nascidos por ano, por ser o fator de maior impacto na rentabilidade da propriedade.
Uma das principais tecnicas de melhoramento genetico é a inseminação artificial (IA) que se consagrou mundialmente e provou ser viável técnica e economicamente para acelerar o ganho genético dos bovinos. Ainda, em países de clima tropical, a IA permite a utilização de sêmen proveniente de touros Bos taurus para cruzamento industrial, os quais possuem dificuldade de adaptação ao clima e ao manejo das propriedades. No entanto, falhas na detecção de cio, anestro pós-parto e puberdade tardia são os principais fatores que limitam o emprego desta biotecnologia.
A utilização da IA apresenta inúmeras vantagens como a padronização do rebanho, o controle de doenças sexualmente transmissíveis, a ordenação do trabalho na fazenda, a diminuição do custo de reposição de touros etc. Mas a principal vantagem dessa técnica está diretamente ligada ao processo de melhoramento genético e à obtenção de animais com maior potencial de produção e reprodução.
Na atualidade existem diversos programas de melhoramento genético, tanto em Bos indicus quanto em Bos taurus, que possibilitam identificar indivíduos superiores para utilização em larga escala em programas de IA. Outra vantagen da IA é a melhoria decorrente do cruzamento entre raças que, no Brasil, geralmente consiste na utilização de sêmen de touros europeus provados em vacas zebuínas de rebanho comercial,essa tabela mostra alguns resultados:
Esse trabalho http://www.4shared.com/file/98542021/372f7ad5/manejo_reprodutivo.html
mostra algumas tecnicas para melhorar aspectos reprodutivos e produtivos em bovinos,ESTABELECIMENTO DE UM PERÍODO DE MONTA,CONDIÇÃO NUTRICIONAL E SANITÁRIA DOS ANIMAIS,INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CONVENCIONAL,TRATAMENTOS PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA, entre outras tecnicas mais modernas.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Fertilização ate a Neurulação



O video mostra como ocorre a fertilização ate a fase de Neurulação.

Fecundação



O video em anexo tem intuito de mostrar, des de a ejaculção ate a fecundação do mamiferos.

PATOLOGIA DO SISTEMA GENITAL FEMININO

O estudo das lesões do sistema genital feminino e do masculino reveste-se de especial importância visto que, as alterações morfo-fisiológicas refletem diretamente na reprodução das espécies e, portanto, na produção animal

Artigo:patologiua do sist genital fem.doc

domingo, 12 de abril de 2009

LEPTOSPIROSE BOVINA

A leptospirose é uma zoonose e afeta várias
espécies de animais domésticos e silvestres, que
podem funcionar como portadores (sadios ou doentes)
ou reservatórios. A transmissão se dá por contato
direto com a urina, sangue ou tecidos de animais
infectados, ou de modo indireto pela água e/ou alimentos
contaminados. Animais em lactação podem
eliminar leptospiras no leite na fase aguda da doença.
As vias de penetração no homem e animais são a
pele lesada, mucosa orais, nasais, oculares e genitais.

Artigo:http://www.scielo.br/pdf/cr/v30n5/a20v30n5.pdf

CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE BOVINA

Como a Brucelose é uma doença Zoonótica, de distribuição mundial e
preconizadora de consideráveis prejuízos econômicos no rebanho bovino e com
riscos para a saúde pública, tem-se a necessidade de programas de controle e
erradicação.
Os dados de campo foram obtidos através da coleta de 428 soros bovinos
para exames e também aplicado um questionário a 39 produtores. Após a análise
qualitativa e quantitativa dos resultados, não foi encontrado soros reagentes, mas
quanto a movimentação de animais não há qualquer exigência de atestados
negativos tanto na aquisição como na venda de animais pela grande maioria dos
produtores que responderam o questionário. Conclui-se que com resultados
negativos favoráveis é importante um trabalho educativo de conscientização no
controle da movimentação dos animais para que não haja introdução da doença e
que possamos certificá-la como erradicada.

Artigo:http://www.cidasc.sc.gov.br/html/artigos/BRUCELOSE....(%20VICENTE).pdf

Prevalência de anticorpos neutralizantes contra o herpesvírus bovino tipo 1

A detecção de anticorpos anti-Herpesvírus Bovino tipo 1 (BHV-1) foi realizada, através da técnica de soroneutralização, em 1235 amostras de soro de bovinos adultos, não-vacinados contra Rinotraqueíte Infecciosa Bovina. As amostras de soro analisadas foram colhidas em 81 rebanhos, com histórico de problemas reprodutivos, incluindo animais com aptidão para carne e leite, provenientes de 30 municípios do Estado do Paraná. Na amostragem proveniente de rebanhos leiteiros, 41,9% (409/977) das amostras de soro e 90,5% (57/63) dos rebanhos foram considerados positivos. Em bovinos de corte, o índice de soropositividade foi de 50,8% (131/258) e 100% (18/18) para amostras de soro e rebanhos, respectivamente. As freqüências de 43,7% (540/1235) de animais e 92,6% (75/81) de rebanhos soropositivos demonstram que as infecções por BHV-1 apresentam-se amplamente disseminadas nas regiões estudadas.

Artigo:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-84782000000200025&script=sci_arttext&tlng=ptpt

Diarréia Viral Bovina (BVDV)

O vírus da Diarréia Viral Bovina (BVDV) possui distribuição
mundial e é considerado um dos principais patógenos de
bovinos. A infecção e as enfermidades associadas ao BVDV têm
sido descritas no Brasil desde os anos 60. Diversos relatos
sorológicos, clínico-patológicos e de isolamento do agente demonstram
a ampla disseminação da infecção no rebanho bovino
brasileiro. Além de sorologia positiva em níveis variáveis em
bovinos de corte e leite, anticorpos contra o BVDV têm sido
ocasionalmente detectados em suínos, javalis, caprinos, cervos
e bubalinos.

Artigo:http://www.scielo.br/pdf/pvb/v25n3/a02v25n3.pdf

DOENÇAS DA REPRODUÇÃO EM BOVINOS NO PANTANAL

Na região pantaneira a bovinocultura é a mais importante atividade econômica.
Estima-se que haja um efetivo de 1.440.000 matrizes bovinas ocupando uma área aproximada
de 5.760.000 hectares. O índice de natalidade do rebanho bovino pode ser considerado baixo,
variando de 40 a 60%, com taxa de desmama de 39% a 42%. A vida útil da vaca está entre 6 e
7 anos e a idade da primeira cria entre 42 e 49 meses, sendo estimado que 17% das vacas de
cria passam mais de 2 anos sem parir (Cadavid Garcia, 1986, Sereno & Pellegrin, 1993,
Almeida et. al.,1996, Abreu & Pena., 1996).

Artigo:http://www.cpap.embrapa.br/publicacoes/online/COT20.pdf

video

sábado, 11 de abril de 2009

Prevenção de Retenção de placenta no puerperio com uso de PGF2



O período puerperal na vaca deverá evoluir de forma permitir que a função reprodutiva da fêmea esteja normalizada tão cedo quanto possível antes dos 60 dias pós-parto. Assim, a possibilidade de uma fêmea conceber durante este período, permitirá atingir o objetivo econômico da exploração com um parto / vaca / ano.
Muitos fatores podem contribuir para que este objetivo não seja atingido. Entre eles incluem-se os que dependem do próprio animal e os que derivam unicamente do sistema de exploração.Por vezes, erros cometidos no maneio dos animais podem constituir causa de doença e interferir com a fisiologia reprodutiva.
Abordarei algumas patologias que interferem na involução uterina fisiológica:retenção placentária, anestro puerperal.
Retenção placentária:
Estão relacionados a retenção placentária fatores mecânicos, relacionado com manejo, fatores nutricionais, infecciosos, ligados durante a gestação, hormonais e histológicos.
Últimos trabalhos realizados visam a participação das prostaglandinas na fisiologia de expulsão da placenta, efeitos da PGE2 e PGF2 sobre a atividade contrátil uterina e retenção de placenta, padrão de síntese de PGI2 e PGF2 durante a fase expulsiva, influencia da RP sobre a involução uterina e cervical em bovinos leiteiros e sua relação com o início da atividade ovárica, efeito preventivo da PGF2a em partos induzidos,incidência de RP em vacas de carne parindo gêmeos e efeito da RP e de parições gemelares na variação das concentrações de bPSPB durante o pós-parto em vacas de carne.
Influência das prostaglandinas:
Os estudos mencionados revelaram, pela primeira vez, que as prostaglandinas desempenham um papel imprescindível no processo fisiológico de separação / expulsão da placenta nos bovinos. Com efeito, a inibição da bio-síntese das PGs por anti-inflamatórios não esteróides iniciada imediatamente após a parição e mantida durante 24 horas, bloqueia o mecanismo de separação / expulsão da placenta no prazo fisiológico. Estes primeiros resultados permitem concluir que qualquer um dos agentes provenientes da cascata metabólica do ácido araquidônico desempenha um papel ativo no mecanismo fisiológico da expulsão placentária.
Uma das prostaglandinas que se descobriu interferir positivamente na expulsão
placentária foi a PGF2. Este efeito da PGF2quando administrada durante a 1ª hora pós -parto, como preventivo da RP, foi confirmado posteriormente quer em partos espontâneos, cesarianas ou partos induzidos farmacologicamente
Tabela 1 - Efeito preventivo da PGF2 sobre a retenção placentária (% de vacas
com RP depois das 12 h pp, ou tempo de retenção especificado).




Os trabalhos realizados sugerem que a PGE2 apresenta uma ação antagonista à
PGF2 relativamente ao mecanismo de separação da placenta e que as vacas com retenção placentária apresentam uma atividade do miométrio idêntica ou superior às vacas sem RP. A síntese de PGF2 e durante a 1ª hora pós -parto encontra-se significativamente diminuída nas vacas com RP. A síntese de prostaciclina (PGI2) parece ser inibida nas vacas com separação normal da placenta, fato que não se verifica nas vacas com RP.
Figura 2. Desequilíbrios na síntese de prostaglandinas em vacas com retenção placentária.



Na figura 2 encontram-se esquematizados os resultados referentes à biosíntese de prostaglandinas e leucotrienos em vacas com retenção placentária realizados por várias equipes de investigação.


Um artigo publicado pela Estação Zootécnica Nacional, abordando sobre fisiologia puerperal ===> http://www.4shared.com/account/file/98118085/f6617b44/Fisiologia_do_puerperio.html
Video no youtube mostrando uma placenta com feto http://www.youtube.com/watch?v=s-u8ASgOaIE

Atuação da PGF2 exógena na sincronização de cio

A inseminação artificial ela vem como uma importante ferramenta para melhoria do patrimônio genético e com essa ferramenta e possível aumentar os índices produtivos das propriedades que aderem a essa tecnologia.
Alguns problemas são identificados com relação a mão de obra especializada, quando se fala em inseminação, o maior dos problemas e a detecção de cio. Com a necessidade do Maximo possível índice produtivo e reprodutivo a inovação dessa tecnologia também encontrasse avançada, com uso de fármacos que seriam hormônios para sincronizar o animal e induzindo ele ao estro e assim o animal ovula sem que tenha que esperar o momento fisiológico (IATF),Inseminação artificial em tempo fixo.
A sincronização de estro em bovinos é uma biotécnica reprodutiva que permite a concentração da inseminação e da parição em épocas desejáveis dentro dos sistemas de produção. Em termos práticos, é importante diferenciar sincronização de indução de estro.
A sincronização consiste em encurtar ou prolongar o ciclo estral através da utilização de hormônios ou associação hormonais que induzem a luteólise ou prolonguem a vida do corpo lúteo, de maneira que um grupo de vacas entrem em estro e/ou ovulem durante um curto período de tempo ou, até mesmo em único dia.
Ao contrário, a indução de cio de estro consiste em induzir o estro em vacas que estejam em anestro, através da utilização de hormônios ou praticas de manejo. Assim sendo, a sincronização e a indução de estro soa processos distintos e aplicáveis a diferentes categorias animais.
Entretanto, deve-se avaliar sempre a relação custo/beneficio da introdução da sincronização, levando em consideração os custos com medicamento e com a taxa de concepção.
PRODUTOS UTILIZADOS:
PROSTAGLANDINA: É o medicamento mais usado na sincronização de cio, devido a ele agir no CL maduro, que em alguns animais apresenta-se em 5 a 6 dias após manifestação do estro, e tem uma duração de até 16dias.
A prostaglandina é sintetizadas por inúmeras células quando requisitadas, elas possuem a meia vida muito curta e não são armazenadas. Os análogos sintéticos são muito mais potente(clopostrenol,dinoprost,etc.) são mais potente que a PGF2 natural e atuam como agentes luteinicos em vacas que estão ciclando normalmente, determinam a queda na P4, desenvolvimento folicular e pico de LH.
O corpo lúteo torna-se responsivo à PGF2 cerca de 6 a 7 dias após a ovulação. Está falta de responsividade não é devida à ausência de receptores para a PGF2 e sim à inatividade destes, para o que não existe ainda uma explicação plausível.



Analisando a figura 1,

resposta de novilhas e vacas leiteiras em lactação à administração de PGF2(aparecimento do estro) e o numero de receptores para está substância no CL durante a fase inicial do ciclo estral
Analisando a figura 2,

pode-se perceber que os animais que recebem prostaglandina no dia 7 apresentam estro mais cedo do que aqueles que o fazem no dia 11 do ciclo estral. Esta diferença não está diretamente relacionada a ação da substância e sim ao estágio do desenvolvimento folicular no momento em que a luteólise ocorre. Por exemplo, se a administração da PGF2
for realizada no dia 7, provavelmente, estará presente no ovário um folículo dominante funcional (com receptores para LH), e em 48 a 50 horas o animal apresentará comportamento estral. Se por outro lado a administração for realizada no dia 11, o maior folículo já perdeu a dominância e uma nova onda começa a emergir.Neste caso, será necessário um tempo maior para que os folículos cresçam, um novo folículo dominante seja selecionado e a produção de estradiol alcance os níveis necessários a indução do comportamento de estro.
Diferente da primeira onda, a segunda não emerge em um momento definido dentro do ciclo estral, portanto, os animais podem estar em vários estágios do desenvolvimento folicular no momento de aplicação da PGF2, quando esta é realizada na segunda metade do ciclo. Em conseqüência disto, observa-se um período variável para aparecimento do estro nos animais.Após a administração de PGF2 a um grupo de fêmeas bovinas, a expressão do estro pode ocorrer do primeiro até o oitavo dia.


Video no youtube falando sobre inseminação artificial http://www.youtube.com/watch?v=kwiCS2bPibo&feature=related realizado por um pesquisador da embrapa

terça-feira, 7 de abril de 2009

Endocrinologia Reprodutiva

É o ambiente interno da vaca, onde a atuação de hormônios reprodutivos, que são substancias químicas sintetizadas e secretadas por glândulas endócrinas em uma parte do organismo. Que são levados pela corrente sangüínea ou linfática para outra parte do corpo onde modificam atividades de órgãos específicos.
Eles possuem algumas características:
· Circulam em baixas concentrações
· Acomplam-se a receptores de alta especificidade e afinidade
· Nunca são secretados em constante velocidade e sim em pulsos que oscilam e que podem variar em freqüência e amplitude
São classificados de acordo com a solubilidade, receptores de células alvo e mecanismo de ação. Os protéicos, os peptídeos e as aminas são solúveis em água, ligam-se com receptores de membranas plasmáticas das células alvos e exercem seus efeitos pela ativação de enzimas intracelulares ou pela alteração da permeabilidade de membrana. Os esteróides são insolúveis em água e os aminoácidos interagem com os receptores nucleares e afetam a síntese de proteína. Logo essas duas classes de hormônios diferem em sua forma de transporte no sangue, onde os insolúveis são transportados ligados a proteínas plasmáticas, enquanto os que são solúveis são transportados livres.
PROTEICOS(Solúveis) : Ocitocina, FSH e LH.
ESTERÓIDES(Insolúveis): Testosteronas,Estrógenos, Progesteronas e inibina.
AC.GRAXOS: Prostaglandina
AMINAS:(Soluvel) Melatonina, derivados da tirosina e triptofano.
Um Artigo, sobre suplementação protéica em vacas a pasto onde foi avaliado a concentração sangüíneas de,uréia, glicose e colesterol, lembrando que o colesterol é a base de um hormônio muito importante na fase de estro ou estrogênica que é o estrógeno que esta em maior liberação e pulsatilídade.
http://www.4shared.com/file/97355948/97dedc85/Efeito_da_Suplementao_Protica_a_Pasto_sobre_Eficincia_Reprodutiva.html

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ciclo Estral de Bovinos


Foliculogênese:
Processo continuo de crescimento,no qual contem as fazes de recrutamento,seleção, atresia e dominância de folículos ovarianos. É um processo continuo que ocorre em ondas foliculares.
Folículos Primordiais tem receptores para FSH e um deles se destaca, e tem receptores para LH, que vai crescer e vai começar a produzir estrógeno e inibina que faz uma inibição na produção de FSH, esperando a maturação folicular, folículo secundário, terciário e pré-ovulatório assim aumentando o pulso de estrógeno em amplitude e freqüência, assim entrando no estro. ===>
Esse é um artigo de identificação de cio em vacas leiteras, essa fase predomina no estro.
http://www.4shared.com/file/95915428/ad87cdf/Deteco_de_Cio.html Detecção de Cio.